top of page
Buscar

Cirugia de hemorróida não incisional - Endopex ou TDH

Atualizado: 23 de jun. de 2022



O tratamento cirúrgico da doença hemorroidária ainda é um dilema. Caracterizada por um inchaço das veias e artérias do canal anal - com possível inflamação, hemorragia ou trombose - a doença hemorroidária cria um desconforto muitas vezes curável somente com cirurgia.

Ao longo dos anos, novas técnicas foram desenvolvidas levando à uma menor taxa de dor pós-operatória. Independente da técnica, o paciente sempre apresentou dor e uma recuperação mais demorada em função das feridas.


Durante muitos anos, a técnica cirúrgica para retirada de hemorroidas era feita com um aparelho italiano, o THD. Há algum tempo, ele deixou de ser distribuído no Brasil, e agora uma nova alternativa brasileira foi lançada no mercado: o Endopex.

Endopex é um anuscópio, dispositivo descartável de uso cirúrgico, fabricado em policarbonato de formato cilíndrico que facilita o acesso à cavidade anal com mínima distensão dos esfíncteres. A cirurgia de hemorroida com Endopex é sem corte e com menos dor.


A cirurgia tradicional para hemorróidas


As tradicionais cirurgias de hemorróidas contam com corte dos tecidos internos e remoção da veia desde o ponto onde nasce, ou com a remoção das hemorróidas internas por meio da utilização de um grampeador. No geral, essas técnicas são invasivas e provocam muita dor no pós-operatório, além de sangramento, risco de trombose das veias internas e externas e até rompimento de músculos.


No caso do grampeador – técnica considerada não invasiva – o risco de reincidência do problema e de um novo prolapso (exteriorização do reto através do ânus) continuam latentes e o pós-operatório ainda permanece com algum grau de dor e desconforto.


A técnica TDH - Transanal Hemorroidal Dearterialisation

É realizada sem corte, não tem risco de sangramento e de trombose, e nem chances de rompimento de músculos. Permite ao paciente voltar para casa até no mesmo dia, com menor risco de complicações.

O Doppler é um equipamento de ultrassom que mede o fluxo sanguíneo pelo som. Durante a cirurgia, ele é inserido no canal anal do paciente para identificar o pulso. É feita uma desartetilização, o cirurgião costura a veia em um ponto específico, cessando a causa da doença.

É aplicada uma anestesia simples com analgesia e sedação. É seguro, eficaz, tem baixo risco e alta aprovação dos pacientes. A técnica oferece um trauma menor no tecido e é indicada para a maioria dos casos com internação de apenas um dia.

No pós-operatório, o retorno ao trabalho tende a ser mais precoce, cerca de 5 a 7 dias, e a dor é menor do que a observada nos procedimentos tradicionais, embora a percepção de dor é variável para cada indivíduo.

A Dra. Marlise Cerato, coloproctologista, realiza a técnica em Porto Alegre/RS. Em novembro de 2020, a especialista recebeu o Dr. Mateus Rotta, cirurgião do Hospital Nove de Julho (São Paulo/SP) para realizar o procedimento inovador e inédito no estado do Rio Grande do Sul, no Hospital Mãe de Deus: o tratamento cirúrgico da doença hemorroidária com Endopex. Agenda a sua consulta pelo telefone (51) 3233-2653 (fixo e whatsapp).


Commentaires


bottom of page